8.1.10

6.


Mais uma dica.

Com conta peso e medida, o vinagre pode refrescar as nossas receitas.
Desde aromatizar saladas a marinadas, temos várias opções de paladar, para podermos variar.
Os vinagres que a Gallo lançou, têm a vantagem de serem produtos naturais, sem corantes nem conservantes.

7.1.10

5.






Arroz



Ingredientes:


1 copo de arroz carolino
2 copos de água
1 caldo de galinha
1 fio de azeite ou óleo



Confecção:


Colocar o fio de azeite no fundo de um tacho, esfarelar o caldo de galinha e colocar o arroz também dentro do tacho.
Dourar o arroz e juntar a água bem quente ao arroz. Deixar cozinhar em lume brando até evaporar toda a água.

Variações:

Podemos juntar legumes, fazendo um refogado. Nesse caso temos que ajustar o sal, mas os legumes já têm água suficiente.
Se for para comer com frango, podemos usar os miudos do mesmo, no refogado, deixando cozinhar um pouco antes de juntar o arroz e mais uma vez ajustar o sal.

Se usarmos arroz agulha, o copo vai cheio de arroz, mas não vai cheio de água.
Se usarmos arroz basmati, usamos 1 copo de arroz, para um copo e meio de água.



Para dar mais gosto ao arroz, podemos juntar:
um dente de alho
uma folha de louro
um pé de salsa
o cardamomo intensifica o sabor do arroz basmati, ficando muito mais exótico.


NOTA: Nunca juntar água fria ao arroz ou o arroz à água fria. Assim o arroz absorve muita água e empapa.Pelo mesmo motivo não costumo lavar o arroz.
Se quizermos mesmo lavar o arroz, devemos reduzir a quantidade de água da cozedura deve ser diminuida em 1/4.

30.9.09

4.







Pêra Em Calda



Ingredientes:
2 Kg de Pêras
1 Kg de Açúcar
Água suficiente







Confecção:
Deitam-se as pêras em água a ferver e retiram-se para água fresca antes de estarem cozidas.
Descascam-se, tiram-se-lhe as sementes e o pé e tornam-se a meter em água fresca (inteiras ou em metades).
Faz-se de seguida num tacho, um xarope com o açúcar e a água suficiente; quando estiver a ferver juntam-se lhe as pêras e deixam-se acabar de cozer.
Servem-se quentes ou frias com a própria calda.


Notas:
Podem juntar aroma a gosto a esta calda: uma rodela de limão, uma vagem de baunilha, um pau de canela, um pouco de gengibre...
Podem acompanhar com uma bola de gelado de baunilha e uma calda de chocolate quente (juntar chocolate de boa qualidade com calda da pêra a gosto, para ficar mais ou menos líquida)... fica delicioso.

3.

Outono








Pois estamos a entrar no Outono.


Está na altura de fazer um apanhado dos Ingredientes da época.

Começo com as frutas: já passamos pela maçã, as uvas, vêm aí as castanhas, dióspiros, romãs, figos, pêras, marmelos, avelãs, nozes.
Se repararmos são todos compostos de anti oxidantes e vários minerais que nos reforçam para o Inverno que há-de chegar a seguir.Volto a insistir na questão da economia. Sendo frutos de época, são mais acessíveis agora, por não precisarem de produção especial. E Natureza dá-nos o que nos faz falta.

Podemos por isso aproveitar até para os conservarmos, de modo a termos para outras alturas.


Podemos adquirir agora os figos, escolhe-los, maduros, mas perfeitos e seca-los. Em local seco e arejado e ficamos com figos para o Natal! Os restantes frutos secos já de si têm uma boa duração.
As castanhas podem ser escaldadas e descascadas e congeladas para usar ao longo do ano em assados de Porco.

As pêras podem ser conservadas em Calda e toda a restante fruta em compotas ou doces.

Nos legumes temos abóboras, beterrabas, pimentos, feijões. Como viram, tudo coisas que podem ser conservadas a longo prazo.
Os feijões secos, a abóbora, cozida e congelada já pronta a usa; a beterraba cozida e em vinagre e os pimentos bem lavados podem ser congelados em cru, cortados já prontos a usar.
Estes para ir comendo: couves-pencas, nabiça e nabos, embora que os nabos também podem ser conservados cozidos e congelados.
Bom Outono

29.9.09

2.

A relação qualidade/preço.

Claro que na hora de fazermos compras temos que olhar ao orçamento, para ver o que podemos gastar.

Podemos até ter a ideia de que o mais caro é o melhor.

Nem sempre isso acontece.
Muitas vezes além do produto em si, também estamos a pagar a imagem. Se repararem as maças mas bonitas costumam ser mais caras. A verdade é que nem sempre são as melhores, ora vejam as Maçãs de Alcobaça: este ano saíram pequenas mas de um paladar intenso.

Claro que o arroz mais barato nem sempre é tão bem escolhido e os grãos são mais pequenos... mas nem por isso deixa de ter paladar e há truques que podemos usar para que esses pormenores passem despercebidos.

Claro que há artigos que pela sua raridade e qualidade na produção são de facto mais caros, mas podemos sempre contra balançar na receita, artigos de valor diferente de modo a termos uma refeição saborosa mas económica.

Aqui vão as dicas:

Tudo o que for para ser consumido em cru (saladas, azeite de prato, pão, etc) e tudo o que seja para ser cozido ou grelhado (peixe, bifes, etc) convém que tenha apresentação e seja de qualidade no paladar, dado que não leva muito tempero.

Tudo o que for para assar no forno, estufar, sopas, pode levar então artigos com menor apresentação. Não faz sentido que a sopa levar batatas grandes e todas iguais, se podemos juntar as tortas e desiguais, já que vai ser tudo passado. O mesmo na salada de fruta: se é para partir aos pedaços, pode ser fruta mais pequena...

Não subestimem o poder do Mercado. Muitas vezes encontram-se artigos, directamente vindos dos produtores, colhidos nesse mesmo dia, e que não estão há uma semana em contentores refrigerados, como por exemplo nas grandes superfícies. São artigos que podemos guardar mais tempo no nosso frigorífico, porque são mais frescos e quase sempre têm melhor gosto.

Sejam amigas do homem do talho. Se a vossa cara se tornar familiar dos senhores do talho, acabam por ter mais garantias na qualidade da carne que trazem para casa. O mesmo acontece no que respeita ao peixe.

Nunca se esqueçam da regra dos 3 B's: Bom, Bonito e Barato! É praticamente impossível ter os 3 presentes. Eu aposto sem excepção no Bom e mediante a circunstância no Bonito ou no Barato.

11.6.09

1.


Cresci nas cozinhas. A minha mãe trabalhou numa cozinha, o meu pai é cozinheiro. As minhas avós cozinheiras de mão cheia.
É uma das minhas divisões favoritas da casa, e foi lá que o meu gosto pela culinária se foi suavemente instalando.

Agora foi com o programa Na Roça com os Tachos que descobri que a comida é bem mais que estômago aconchegado.

A alegria, o amor e a simpatia transmitida pelo apresentador João Carlos Silva foi o que catalisou a minha paixão... de brasa rosada sob as cinzas passou a labareda laranja vivo. Muito mais que as receitas, as cores e quase a capacidade de se sentir o cheiro pelas palavras dele, é o amor pela comida, é o alimento para a alma que quem cozinha também transmite.

Mais que o alimento do corpo, é a generosidade do cuidar daqueles que amamos e a oferta de uma bela refeição.

Cada uma das cozinheiras que conheci, tem um tempero de eleição. Os cominhos da minha tia Nanda, o colorau da Avó Conceição, o Vinagre da Avó Aida no arroz...

Mas o melhor dos temperos é sem duvida a generosidade e o amor que se coloca na preparação de uma refeição, e esse é comum a todos os grandes cozinheiros e cozinheiras que conheci.